A Assunção de Maria é a crença professada pelos cristãos católicos e ortodoxos,
segundo a qual a Virgem Maria foi levada em corpo e alma para a glória
celeste pouco depois de sua morte. A festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos, e como a Dormição por cristãos ortodoxos.
A Igreja Católica Romana ensina esta
crença como um dogma de que a Virgem Maria "ao concluir o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma para a glória celestial." Isto significa que Maria foi transportada para o céu com o seu corpo e alma unidas. Esta doutrina foi dogmaticamente e infalivelmente definida pelo Papa Pio XII, em 1º de novembro de 1950, na sua Constituição Apostólica Munificentissimus Deus. A data definida para esta celebração solene é o dia 15 de agosto, porém, para facilitar e para que um maior número de fieis possam participar, a CNBB transferiu essa festa para o domingo seguinte ao dia 15 - 3º Domingo do mês de agosto.
Eis
um trecho de um sermão de São João Damasceno, sobre o mistério
da ressurreição e Assunção de Nossa Senhora:
“Quando a alma da Santíssima Virgem se lhe separou do puríssimo
corpo, os Apóstolos presentes em Jerusalém, deram-lhe sepultura em uma
gruta do Getsêmani. Tradição antiqüíssima conta que,
durante três dias, se ouviu doce cantar dos Anjos. Passados três
dias não mais se ouviu o canto. Tento entretanto chegado também Tomé
e desejando ver e venerar o corpo,
que tinha concebido o Filho de Deus, os Apóstolos
abriram o túmulo mas
não acharam mais vestígio
do corpo imaculado de Maria, Nossa Senhora.
Encontraram apenas as mortalhas, que tinham envolvido o santo
corpo, e perfumes deliciosos
enchiam o ambiente. Admirados de tão grande milagre, tornaram a
fechar o sepulcro, convencidos de que Aquele
que quisera encarnar-se no seio puríssimo da Santíssima Virgem,
preservara também da corrupção este corpo virginal e o honrara pela
gloriosa assunção ao céu, antes da ressurreição geral”.
É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem
ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a
perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos
de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a
sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os
mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo
sobre os Apóstolos.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.