quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Agosto: Mês Vocacional

O mês de agosto ficou consagrado como “Mês Vocacional” em 1981 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, na sua 19ª Assembléia Geral. Em 1983, reforçando esta caminhada, foi celebrado em todo o Brasil um Ano Vocacional. O objetivo principal foi o de instituir um tempo, o mês de agosto, voltado prioritariamente para a reflexão e a oração pelas vocações e ministérios.
Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico.
Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda diretamente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo. Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho.
O tema que deve iluminar a reflexão do mês vocacional em 2012 será “Chamados à vida plena em Cristo”, com o lema “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5). Ao longo do mês de agosto, recordamos os quatro tipos de vocações existentes na Igreja:

' Vocação para a Vida Sacerdotal (Ministros Ordenados) - é o chamado para participar com Cristo de sua Igreja através do sacerdócio. A exemplo de São João Maria Vianney, patrono dos padres, assim devem ser os diáconos, padres e bispos.
' Vocação para a Vida Familiar (Matrimônio) - é o chamado de Deus para constituir uma família, servindo assim à Igreja como pais ou mães dedicados, educando seus filhos na fé e nos bons valores cristãos. Devem se guiar pelo exemplo da Sagrada Família, por isso, celebra-se nessa semana a Semana Nacional da Família.
' Vocação para a Vida Religiosa Consagrada - Deus chama essas pessoas a fazerem parte da Igreja como consagrados, dedicando-se à oração, à contemplação, à evangelização e à promoção da dignidade humana através de seus trabalhos. Expressa-se nos membros de ordens religiosas (freiras e monges) e nos leigos consagrados.
' Vocação para a Vida Laical (Ministros Não-ordenados) - constituem o maior grupo; sendo chamados a participarem da Igreja como leigos (auxiliam nos trabalhos de evangelização). Quando se fala em vocação como leigo, associa-se popularmente à figura do catequista, mas também desempenham esse serviço todos os ministros (Eucaristia, Batismo, Palavra, etc).

Nenhum comentário:

Postar um comentário